ATA DA SEGUNDA RCENTÉSIMA DÉCIMA SÉTIMA SESSEUNIÃO ORDINÁRIA DA TERCEIRASEGUNDA COMISESSÃO
LEGISLARESENTATIVA ORDINÁRIA DA
DÉCIMA LEGISLATURA, EM 15 09.0110.19910.
Aos quinznove e dias do mês de outubrojaneiro do ano de mil novecentos e noventa e um reuniu-se, na Sala de
Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Centésima Décima SétimaSegunda ReuniSessãoão O Ordinária
da SegundTerceira Comia Sessão
RepresentaLegislativa Ordinária da Décima Legislatura. Às quatorzenove horas e quarenta vintee cinco minutos,
foi realizada a segunda segunda chamada,
sendo sendo respondida
pelos Vereadores Airto
Ferronato, Antonio
Hohlfeldt, Artur
Zanella, Clóvis Ilgenfritz, Cyro Martini, Ervino Besson, Isaac Ainhorn, João Motta, Leão
de Medeiros, Luiz Braz, Omar Ferri, Valdir Fraga Vieira da Cunha, Titulares, e João Dib, Não-Titular.
Constatada a existência
de “quorum” Airto Ferronato, Artur Zanella,
Clóvis Brum, Adroaldo Correa, Cyro Martini,
Décio Schauren, Dilamar Machado, Edi Morelli, Elói Guimarães, Ervino Besson, Gert Schinle, Giovani
Gregol, Isaac Ainhorn, Jaques Machado, João Dib, João
Motta, José Alvarenga, José Valdir, Lauro Hagemann, Leão de
Medeiros, Luiz Braz, Luiz Machado, Mano José,
Nelson Castan, Omar Ferri, Valdir Fraga, Vieira da Cunha, Vicente Dutra,
Wilson Santos, Wilton Araújo. Constatada a existência de
“quorum”, o Sr.
r. Presidente
declarou abertos os trabalhos
e solicitou ao Ver.
Vieira da Cunha que procedesse à leitura de trecho da Bíblia. A seguir, o Sr. Secretário procedeu à leitura da
Ata da Primeira Reunião Ordinária, que foi aprovada. À MESA foram encaminhados: pelo
Ver. Isaac Ainhorn, 02
Pedidos de Providências; pelo Ver. Leão de Medeiros, 01 Pedido de Providências;
pelo Ver. Valdir Fraga, 01 Pedido de Providências; pelo Ver. Vieira da Cunha, 01 Pedido de
Providências; 01 Pedido de Informações. Do EXPEDIETNE constaram os Ofícios nºs 01/91, do Presidente da
Comissão de Educação e Cultura; 593, 606, 607, e 608/90, do Gabinete do
Governador do Estado; 764/90, do Sr. Prefeito Municipal. A seguir, foi deferido pelo Sr.
Presidente, Requerimento do Ver. Isaac Ainhorn, solicitando que seja encaminhado convite ao Secretário Municipal dos Transportes,
Dr. Diógenes de
Oliveira, para comparecimento a esta Casa, em data e horário a serem marcados, com o
propósito que seja feitoa uma explanação, aos Senhores
Vereadores, dos estudos para alteração do trânsito em nossa Cidade. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, o
Ver. Isaac Ainhorn salientou que sua Bancada vem acompanhando os aumentos do Imposto Predial Territorial Urbano,
classificando esses aumentos como “extremamente preocupantes para a população de Porto Alegre”. Ressaltou a necessidade da
convocação do Secretário Municipal da Fazenda para prestar esclarecimentos acerca do assunto. O Ver. João Motta reportou-se
ao pronunciamento do Ver. Isaac Ainhorn, acerca do Imposto Predial e Territorial Urbano, ressaltando já ter contatado com o Secretário Municipal da
Fazenda visando o seu comparecimento aà Casa para prestar esclarecimentos a respeito do referido Imposto. Após, o Sr. Presidente
procedeu à entrega, ao
Ver. Isaac Ainhorn, de cópia de relação das presenças dos Senhores Vereadores
nas votações efetuadas dia vinte e oito de dezembro passado. A seguir, constatada a existência de “quorum”,
foram, aprovados os seguintes Requerimentos: do Ver. Artur Zanella, de Votos de Congratulações com Cláudio Martins da
Silva, por ter assumido
a Superintendência Estadual do INCRA; com Fernando Bocorny Alfama, por ter
assumido como Adjunto,
a superintendência do INCRA; de Votos de Pesar pelo falecimento de José Ari
Griebler; do Ver. Isaac Ainhorn, solicitando que seja realizada, dia sete de maio do
corrente, uma Sessão
Solene dedicada a homenagear e independência do Estado de Israel; do Ver.
Nelson Castan, solicitando que seja realizado, dia nove do corrente, uma Sessão Solene dedicada a homenagear
o Centro Humanístico Vida; do Ver. Omar Ferri, solicitando que seja manifestada
solidariedade desta Casa ao Deputado Federal Paulo Paim, por ter apresentado
Emenda Constitucional
que propõe a supressão da bicameralidade do Congresso Nacional; do Ver. Valdir Fraga, de Voto
de Pesar pelo falecimento de Sidnei Almeida Rosário Filho. Ainda, foi apregoado o Ofício nº 01/91, do Ver. João Dib, em que este Vereador
comunica que, a partir do dia três do corrente, passou a exercer a Liderança da Bancada do PDS nesta Casa. Após,
foi aprovado Requerimento do Ver. João Dib, solicitando a inclusão de seu nome como tTitular da Comissão Representativa, em substituição ao Ver. Vicente Dutra, que passa a Não-Titular. Após,
constatada a existência de “quorum”, foi iniciada a ORDEM DO DIA. EM Discussão Geral e Votação, foram aprovadas as Indicações
nºs 98 e 100/90. Em COMUNICAÇÕES, O Ver. Omar Ferri teceu comentário acerca da
situação de diversas ruas da Cidade, em especial quanto aos sonorizadores instalados
em frente ao Estádio Beira -Rio, responsáveis por prejuízos aos que transitam por aquela
área, ressaltou a precariedade das ruas do Bairro Tristeza, bem como da Rua Cel. Massot,
tecendo críticas aà Administração Municipal pelo
tratamento que vem sendo dado a este
assunto. O Ver. João Dib, reportando-se ao pronunciamento do Ver. Omar
Ferri, acerca das ruas de Porto Alegre, discorreu sobre a Taxa de Esgoto Pluvial, cobrada
no Município, e analisou declarações do Secretário Municipal da Fazenda, sobre Imposto Predial e
Territorial Urbano. E o Ver. Vieira da Cunha teceu
comentários sobre o
Projeto de Lei do Executivo nº 47/90, referente aos reajustes dos municipários, salientando que o
índice de 31,64% é devido a esses servidores e que deverá ser pago juntamente com a bimestralidade, no mês
corrente. Nada mais
havendo a tratar, o Sr. e solicitou ao
Ver. Ervino Besson que procedesse à leitura de
trecho da Bíblia. A seguir o Sr. Secretário
procedeu à leitura da Atas da Centésima Décima Sexta Sessão
Ordinária e da Vigésima Nona Sessão Solene que foram
aprovadas. À MESA foram encaminhados: pelo Ver. Antonio
Hohlfeldt, 01 Projeto de Lei do Legislativo nº 74/90 (Processo nº 1241/90)Presidente declarou encerrados os trabalhos às onze horas e dez minutos, convocando os Senhores Vereadores para a Reunião Ordinária de amanhã, à hora regimental. ; 01 Pedido de
Providências; pelo Ver. Elói Guimarães, 01 Projeto de Resolução nº42/90 (Processo nº
1927/90); pelo Ver. Ervino Besson 13 Pedidos de Providências;
pelo Ver. João Dib, 01 Projeto de Resolução nº 43/90 (Processo 1979); pelo Ver.
José Alvarenga, 01 Pedido de Providências; pelo Ver. Mano José, 01 Pedido de
Providências; pelo Ver. Vicente Dutra, 01 Pedido de Providências; 02 Projetos de
Lei do Legislativo nºs 133/90 (Processo nº 1985/90); 134/90 (Processo nº
1986/90); pelo Ver. Vieira da Cunha, 03 Pedidos de Providências; pelo Ver.
Wilson Santos, 02 Pedidos de Providências; 01 Projeto de Lei Complementar do
Legislativo nº 23/90 (Processo nº 1847/90). Ainda foi apregoado Requerimento do
Ver. Airto Ferroanto, solicitando renovação de
votação para o Projeto de Resolução nº 17/90. Do EXPEDIENTE constaram: Ofícios
nºs 462 e 463/90, do Secretário do Governo
Municipal; Ofício circular nº 11/90, do Presidente
da Câmara Municipal de Sertãozinho, SP; Impresso do Conselho Estadual da
Citricultura do Rio Grande do Sul. Após, face a Requerimento aprovado na Sessão
Ordinária do dia dez do corrente, de autoria do Ver. Flávio Koutzii, de Licença
para Tratar de Interesses Particulares no período de quinze do corrente a dois
de novembro, o Sr. Presidente declarou empossado na Vereança o Suplente
Heriberto Back e, informado que S. Exa. já prestou compromisso legal nesta
Legislatura, ficando dispensado de fazê-lo, comunicou-lhe que passaria a
integrar a Comissão de Finanças e Orçamento. A seguir, constatada a
existência de “quorum”, foi aprovado
Requerimento da Ver. Letícia Arruda, solicitando Licença para
Tratamento de Saúde no período de quinze a dezenove do corrente mês. A seguir o Sr. presidente
declarou empossado na Vereança o Suplente Nereu D’Avila e, informado que
S. Exa. já prestou compromisso legal nesta Legislatura, ficando dispensado de
fazê-lo, comunicou-lhe que passaria a integrar a Comissão de Educação e
Cultura. Em GRANDE EXPEDIETNE: O Ver.
Dilamar Machado, falando sobre alteração ocorrida no processo de pagamento de
contas atrasadas do DMAE, cujos atrasos passam a ser cobrados nas contas
subseqüentes, destacou ser justa tal medida, mas criticou o fato de não ter
recebido qualquer notificação a respeito, tendo em vista encaminhado Pedido de
Providências ao
de Lei Complementar do Legislativo nº 03/90; 80/90,
do Sr. Renato Morosini nada mais havendo a tratar o Sr. Presidente levantou os trabalhos,
convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de Segunda-feira, à hora
regimental. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores Antonio Hohlfeldt, Airto Ferronato e Leão de Medeiros Clóvis Brum, Lauro Hagemanne e Adroaldo Correa, e secretariados
pelos Ver. Wilton Araújoreadores Leão de Medeiros, Clóvis Ilgenfritz e Isaac
Ainhorn, este como Secretário “ad hoc”. Do. Do que eu, Wilton Araújo,
2º Secretário que eu, Leão de Medeiros, 1º Secretário, , determinei fosse
lavrada a presente Ata que, após após distribuída em avulsos e aprovada, será lida e aprovada,
será assinada pelo
Sr. Presidente e por mim. pelos Senhores Presidente e 1º Secretário.
O SR. PRESIDENTE (Antonio
Hohlfeldt): Solicito ao Sr.
Secretário que faça a leitura do Requerimento do Ver. Isaac Ainhorn.
O SR. 1º SECRETÁRIO: (Lê Requerimento do
Ver. Isaac Ainhorn, convidando o Secretário Municipal dos Transportes para
comparecer à Câmara a fim der fazer explanação dos estudos
para alteração do trânsito na Cidade.)
O
SR. PRESIDENTE: Tendo em vista a
Comissão Representativa, a Mesa deferiu de plano o Requerimento do Ver. Isaac
Ainhorn e comunica aos Srs. Vereadores que amanhã, aos Srs. Vereadores, áàs 9h30min, conforme contato feito com a
SMT, deverá estar presente o Secretário -Substituto, Engº Luiz Carlos Bertoto com a
sua equipe para dar todas as explicações que à a Casa entenda necessárioas.
Tempo de Liderança com o PDT.
Com a palavra,
o Ver. Isaac Ainhorn.
O SR. ISAAC AINHORN: Sr. Presidente e Srs.
Vereadores, a Bancada do Partido Democrático Trabalhista acompanha com muita atenção os
fatos que dizem respeito ao aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano na Cidade
de Porto Alegre. Todos nós, Vereadores, temos conhecimento de que a estrutura
de cálculo do IPTU
tem por base dois elementos fundamentais: de um lado as alíquotas estabelecidas por
Lei Complementar e, de outro lado, o valor venal dos imóveis, que é estabelecido por Decreto
do Executivo. No entanto, nessa sua voracidade tributária, a Secretaria Municipal da
Fazenda, o Executivo Municipal e a Administração do PT trouxeram aumentos extremamente
preocupantes para a população de Porto Alegre e sobre estes fatos nós nos baseamos
nas informações prestadas pelo Secretário da Fazenda, Sr. João Verle,
que informou ao jornal Correio do Povo que o aumento real era na base de 100%, o IPTU, acima da inflação. Não é portanto, Sr. Presidente e
Srs. Vereadores, 1794%, ou seja, ésão 100% sobre 1794%, aumento
médio, então iria a 3600%. E nas chamadas áreas nobres, como diz o Secretário João Verle, Moinhos de
Vento, Auxiliadora, Bela Vista e, Higienópolis e adjacências o aumento chega à níveis de 5.500%.
Eu conheço inclusive um caso de
um terreno, de uma pessoa que possui apenas um terreno, e que no ano passado o imposto
territorial foi de 150 mil cruzeiros, essa pessoa ainda não teve condições de
construir. Realmente é um terreno de valor, mas é o único terreno que essa pessoa
possui, e esse
terreno está
arbitrado neste momento, o seu imposto territorial, em 3 milhões de cruzeiros. E nós depois desses fatos
registrados pelo Secretário da Fazenda titular e posteriormente
pelo Secretário da Fazenda Ssubstituto, nós procuramos a Secretaria da Fazenda para buscar, através de 50 imóveis em pontos
dos mais diversos da Cidade de Porto Alegre, informações sobre os valores dos tributos a serem pagos. E a
informação do Secretário Ssubstituto é simplesmente essa: que os
computadores estão fora do ar, e que os carnês já foram expedidos. E que ele, Secretário da Fazenda, não tem condições de fornecer a
este Vereador uma lista de 50 imóveis, feita por este Vereador, numa lista de amostragem, mMenino Deus, Azenha, Cristal,
Tristeza, Moinhos de Vento, Floresta, Sarandi, para ver exatamente quais as repercussões do
Imposto Predial sobre a população de Porto Alegre. Então o Secretário se nega a dar esses dados à Câmara. Portanto, não resta,
evidentemente, à
Câmara pedir, o que então nos resta? Em primeiro lugar, se os carnês, como informa o Secretário da Fazenda no dia de
hoje nos jornais, já foram expedidos, só nos resta que os contribuintes denunciem a esta
Câmara os aumentos abusivos, para que esta Casa possa se mobilizar como um conjunto.
Porque é impossível que um funcionário da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, que teve o seu reajuste salarial no ano passado em 30%, suporte o aumento do Imposto
Predial e Territorial Urbano de 3.600%.
Eu gostaria de ouvir da
Liderança do PT qual seria sua visão se houvesse um aumento no sistema financeiro de habitação nesses
valores? Enquanto o
Governo Federal aplica uma política de arrocho salarial, a Administração Municipal pratica uma política semelhante à política da Autolatina e dos grandes trustes, que aumentam os remédios em nível superior ao da inflação. Esta é a realidade. Em face, da impossibilidade de obter
estes dados, pretendo
requerer a convocação do Sr. Secretário
para que venha expor aqui os dados e os elementos. Por esta razão, a Bancada do PDT pretende
formalizar, hoje, um pedido de convocação do Sr. Secretário da Fazenda para esclarecer os
aumentos. E, se for necessário, estabelecer algumas medidas para conter estses aumentos abusivos, a Bancada
do PDT está disposta
a fazê-lo, para limitar e estabelecer tetos para que a população da Cidade de Porto Alegre não
seja penalizada. Muito obrigado.
(Não revisto pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, o Ver. João
Motta, em tempo de Liderança.
O SR. JOÃO MOTTA: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, acho positiva a iniciativa da Bancada do PDT, de abrir este debate sobre a questão do IPTU, já
manifestada,
agora,
pelo Ver. Isaac Ainhorn, no sentido de viabilizar a vinda do Sr. Secretário da Fazenda para
prestar esclarecimentos, fazer este debate. Antes da iniciativa da Bancada do PDT, eu já havia
contatado, só quero registrar isso, com o Secretário Ssubstituto e acertado com ele
para vir aqui fazer este debate. Ao contrário do que foi colocado aqui, a nós não interessa
sonegar e não abrir os dados e as informações suficientes para que todos os
contribuintes e os Vereadores tenham condições de ter um juízo sobre esta situação. E algumas modificações que
ocorreram já são do nosso conhecimento, inclusive do próprio Ver. Isaac
Ainhorn. Apenas para relembrar uma, quando nós discutíamos, aqui na Câmara, a Lei das Diretrizes
Orçamentárias, em
setembro, nós abrimos naquele período, a possibilidade de discutir o
procedimento, que seria estabelecer, por exemplo, no que diz respeito à questão
das isenções. Na medida em que nós, naquela época, deveríamos ter, já, uma visão sobre a repercussão de possíveis cortes ou até mesmo o aumento da
receita do Município,
do recolhimento do IPTU. Portanto, nessa fase, isto é, os carnês estarem nas
ruas, me parece que o nosso objetivo deve ser bem definido, na medida que não podemos suspender
todo um procedimento iniciado há meses, e que, naquela fase já deveria ter
tido a devida atenção dos Vereadores. Portanto, devemos definir bem a meta, qual o objeto ao abrirmos a
discussão, na medida em que pode não ter ficado claro, para o contribuinte,
que, ao aprovarmos a Lei das Diretrizes oOrçamentárias, já estávamos aprovando os
valores de reajuste do IPTU. Um segundo dado, as chamadas alíquotas
progressivas, aprovado
ano passado não foi alterado para este exercício, portanto, é óbvio, que, abaixo do cálculo do IPTU, seria a progressividade, a razão pela qual, um imóvel no Menino Deus parga um valor, e outro no Moinhos de Vento paga outro valor, porque foi
estabelecido o princípio da progressividade, desde o ano passado, não é surpresa, não é um dado novo. Terceiro
dado, embora mais técnico, mas realmente emrelevante relembrar, para não dizerem que agora o Município veio com
tudo, não, repito, há
um processo de meses que vem estabelecendo o perfil do que seria o IPTU este ano. O valor do imposto é calculado, tendo como referência a chamada planta genérica de valores, que tem como
base o cadastro imobiliário da Fazenda, e o próprio ITBI, portanto, se numa
determinada zona, dando o exemplo, uma alteração no valor doe um imóvel, é possível que haja alteração
na base do cálculo do
imposto, ou seja, na planta genérica de valores, e esta planta genérica de
valores, este é um
dado fundamental, ela tem como base o cadastro imobiliário da Fazenda e do
próprio ITBI. Portanto, se numa zona determinada, se
tem uma alteração no valor do imóvel, é possível que haja uma alteração na base do cálculo do valor do imposto, ou seja, a planta genérica de valores.
Conseqüentemente ele passa de uma para outra classificação. Este é um terceiro dado que compõe
este dado da base de cálculo do IPTU. Não é uma situação tão linear quanto
qualquer raciocínio
poderia fazer simplesmente colocando que de “X” aumentou para “Y”. Não. Há tido um processo
que vem se constituindo desde setembro e antes disso quando se aprovou as alíquotas progressivas já se
definiu o perfil do que seria o IPTU deste ano. O reajuste acima de 100%, também colocados por alguns Vereadores, não significa que todos os
imóveis pagarão este mesmo índice. A estimativa da Secretaria da Fazenda, este é um dado mais preciso que se tenham, indica 59% dos contribuintes
pagarão entre os quinhentos e vinte e sete cruzeiros e os seis mil, o que dá uma média de três
mil. Portanto, nos parece que este dado, não pode ser sonegado ou
emitido nesste debate. Apenas para concluir, gostaria
de registrar esse exemplo que foi usado num imóvel do Moinhos de Vento, que poderia chegar a pagar os 100% acima da inflação. O que eu quero dizer aqui, Ver. Isaac Ainhorn, é que menos de 5% dos imóveis enquadrados nessa classificação
vão pagar um reajuste acima de três mil e seiscentos cruzeiros. Portanto, este tipo de dado
não é conveniente, a não ser que se tenha já uma posição política determinada para um determinado objetivo, o que é
justo e democrático. Quanto aos imóveis do Bairro Moinhos de Vento, que vão pagar mais de 100% do
reajuste, cabe salientar que 5% apenas
terão reajuste
superior a três mil e seiscentos cruzeiros. Muito obrigado.
(Não revisto pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE: Solicito ao Sr. Secretário que
proceda áà chamada nominal dos Srs.
Vereadores.
O SR. SECRETÁRIO: (Procede á chamada
nominal.) Sr.
Presidente há “quorum”.
O SR. PRESIDENTE: Passamos à
ORDEM
DO DIA
Passamos
áàs
mão do Ver. Isaac Ainhorn a documentação a respeito da Questão de Ordem, na última Sessão, referentes às presenças na Sessão do dia 28.12. de dezembro de 1990. Solicito ao Sr. Secretário que proceda aà leitura de uma Ccomunicação encaminhada pela
Bancada do PDS.
O
SR. SECRETÁRIO: (Lê.)
O SR. PRESIDENTE: Em
decorrência dessa indicação, a Comissão Representativa
deverá deliberar que fará nesse momento consulta sobre a substituição do Ver. Vicente Dutra,
indicado pela Bancada do PDS,
para a Comissão Representativa, como titular, pelo Ver. João Dib. A representação do
PDS, como foi explicitada a semana passada, é de dois Vereadores, então, nesse sentido um é
obrigatoriamente o Vereador que constitui a Mesa, no caso o Ver. Leão de
Medeiros, e, então, o outro passaria a ser a
Liderança do Partido, através do Ver. João Dib. Portanto, nós colocamos
em votação a
substituição do Ver. Vicente Dutra, pela Liderança do PDS, pelo Ver. João Dib,
pela mesma Liderança, o que faz com que o Ver. Vicente Dutra evidentemente
passe aà não-titularidade na Comissão Representativa.
O SR. OMAR FERRI (Questão de Ordem): Sr. Presidente, eu
entendo, eu posso estar errado, que é uma ingerência do Plenário da Casa na
economia interna do PDS. Nós temos que apenas ser
cientificados da nova Liderança e mais nada. Eu não vou votar.
O SR. PRESIDENTE: Ver. Omar Ferri, é
uma questão de Regimento Interno, que substituição na Comissão Representativa, precisa ser votada.
O SR. OMAR FERRI: Eu retiro a Questão
de Ordem.
O SR. PRESIDENTE: Em votação a
substituição do Ver. Vicente Dutra, pelo Ver. João Antonio Dib. (Pausa.) Os Vereadores que estiverem de
acordo permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.
Peço ao Sr. 1º Secretário, que
repita, então, o Requerimento do Ver. Omar Ferri, em relação ao Deputado Paulo
Paim para que nós
possamos ter plenamente o Plenário decidindo.
O SR. 1º SECRETÁRIO: (Lê.) Moção de solidariedade ao Deputado
Federal Paulo Paim, por ter apresentado Emenda Constitucional que propõe a supressão da bicameralidade doddno Congresso Nacional.
O SR. PRESIDENTE: Em votação. (Pausa.)
Os Srs.Vereadores que estiverem de
acordo permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO, contra o Voto do Ver.
AntonioJoão Dib.
O SR. 1º SECRETÁRIO: O Ver. Nelson Castan
requer a realização de Sessão Solene dedicada a homenagear o Centro Humanístico Vida, no dia 09.03. de março de 1991.
O SR. PRESIDENTE: Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.
O SR. 1º SECRETÁRIO: Do
Ver. Isaac Ainhorn, Requerimento de Sessão Solene, em homenagem ao Estado de
Israel.
O SR. PRESIDENTE: Em votação. (Pausa.)
Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.
DSICUSSÃO
GERAL E VOTAÇÃO
PROC. Nº 2044/90 – INDICAÇÃO Nº
098/90, de autoria do Ver. Valdir Fraga, onde sugere ao Sr. Governador do
Estado que, através da Secretaria de Segurança Pública, seja reativado o Posto Policial que existia na
Avenida “A” da Vila Batista Flores.
Pareceres:
- da CJR.
Relator,
Ver. Elói Guimarães: pela aprovação;
- da CUTHAB. Relator, Ver. Nelson
Castan: pela aprovação;
- da COSMAM. Relator, Ver. Ervino
Besson: pela aprovação.
O SR. PRESIDENTE: Em discussão a
Indicação nº 098/90. Encerrada a discussão. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que oa aprovam permaneçam sentados.
(Pausa.) APROVADA.
PROC. Nº 2103/90 – INDICAÇÃO Nº
100/90, de autoria do Ver. Wilton Araújo, onde sugere ao Sr. Governador do Estado que, através da CEEE, seja estendida a rede elétrica na
Estrada Antonio Severino (no curso de seu prolongamento) até o final da linha de ônibus, no
Conjunto Residencial COHAB I, no Bairro Restinga.
Pareceres:
- da CJR. Relator, Ver. Elói Guimarães: pela
aprovação;
- da CUTHAB.
Relator, Ver. Nelson Castan: pela
aprovação;
- da COSMAM. Relator, Ver. Ervino Besson: pela
aprovação.
O
SR. PRESIDENTE: Em discussão a Indicação nº 100/90. (Pausa.) Encerrada a
discussão. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que oa aprovam Permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA.
Em votação ainda os seguintes
Requerimentos: do
Ver. Artur Zanella, de Votos de Congratulações com Cláudio Martins da Silva,
por ter assumido a Superintendência Estadual do INCRA; com Fernando Bocorny
Alfama, por ter assumido, como Adjunto, a Superintendência do INCRA; de Votos der Pesar pelo falecimento de José Ari Griebler; do Ver. Valdir Fraga, de Votos de Pesar pelo falecimento de Sidnei
Almeida Rosário Filho. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que os aprovam permaneçam sentados.
(Pausa.) APROVADOS.
Passaremos àsao período
de
COMUNICAÇÕES
Na ordem de hoje, Ver. Airto
Ferronato. (Ausente.) Ver. Antonio Hohlfeldt. (Desiste.) Ver. Artur Zanella. (Ausente.) Ver. Clovis Ilgenfritz. (Desiste.) Ver. Cyro Martini. (Ausente.) Ver. Ervino Besson. (Desiste.) Ver. Flávio Koutzii. (Ausente.) Ver. Isaac Ainhorn. (Desiste.) Ver. João Motta. (Desiste.) Ver. Lauro Hagemann. (Ausente.) Ver. Leão de Medeiros. (Desiste.) Ver. Luiz Braz. (Ausente.) Ver. Omar Ferri...
Com a palavra, o Ver. Omar
Ferri.
O SR. ISAAC AINHORN (Questão de
Ordem): Sr. Presidente, estou formalizando perante o
protocolo da Casa,
um pedido de convocação do Secretário Municipal da
Fazenda. Eu ouvi de parte da manifestação do Líder da Bancada do PT, que ele viesse aqui por
convite. Eu poderia, ao invés de fazer por convocação, eu poderia dar o mesmo teor que eu dei a este assunto da
Secretaria Municipal
dos Transportes, que é um convite, e V. Exª poderia despachar de plano.
O SR. PRESIDENTE: Eu acho, Vereador,
que poderia acertar com a Liderança do PT então e assim que as Lideranças
acertarem a convocação
nós deveremos votar, obrigatoriamente.
O SR. ISAAC AINHORN: Eu formularia por
convite.
O SR. JOÃO MOTTA (Questão de Ordem): Sr. Presidente só
para registrar que está acertadao a
vinda dele aqui na próxima quarta-feira.
O SR. PRESIDENTE: Eu pediria a V. Exª
que, depois, fixasse com a Mesa a data, para podermos programar e avisar a todos os Vereadores.
Com a palavra, o Ver. Omar Ferri.
O SR. OMAR FERRI: Sr. Presidente e Srs.
Vereadores, eu
acredito que não usarei os dez minutos, do período de Comunicações, e
acho que até cinco minutos são suficientes para a observação sobre algumas ruas da Cidade,
que irei fazer desta tribuna a partir deste exato momento.
Domingo aà noite, ao voltar da praia, defronte ao
EsSporte Clube Internacional, onde tem
o treme- treme. Como é o nome daqueles
sinalizadores? Como é que é?
Sonorizadores. Pois o sonorizador que existe em frente ao Estádio Beira Rio estava estragado e algumas pedras estavam
soltas. Eu, numa velocidade de 60 ou 70 km por hora encontrei algumas destas pedras, estourei um pneu,
rebentei uma roda, tendo um prejuízo de 16 ou 17 mil cruzeiros. Mas o Município de Porto Alegre pode ficar tranqüilo, porque não vou ajuizar nenhuma
ação de indenização. Hoje iria telefonar para a SMOV, mas parece já ocorreu o conserto. Existem ruas importantes e, se apresentam danos, é evidente que a Prefeitura Municipal tem que
resolver o problema da noite para o dia, como aconteceu com a Borges de Medeiros. Mas, infelizmente, essa mesma
presteza não vem sendo adotada na solução de alguns problemas também de grande importância para a nossa Cidade. Por várias vezes me
manifestei desta tribuna cobrando a incúria e a omissão do Executivo Municipal no
conserto de várias ruas problemáticas, principalmente na região sSul da Cidade, ainda mais quando
chove. Trata-se, Sr.
Presidente, da esquina da Rua General
Rondon,
com a Rua Marechal Hermes, no Bairro Tristeza. A Rua General Rondon é calçada e a Marechal Hermes
não é. Existe uma extensão de 100 ou 200 metros nessa rua que, quando chove, a enxurrada aterra todo o leito da Rua General Rondon, cavando buracos de mais de meio
metro na Rua Marechal Hermes, tornando a confluência das ruas intransitáveisl.
Outro problema sobre
o qual já me
manifestei diz respeito à Rua Cel. Massot, a uns 200 metros dessa rua com a esquina
da Av. Wenceslau Escobar. Lembro-me de que ahá questão de uns dois meses eu chamava a atenção dos Vereadores
Ervino Besson e João
Dib, porque, evidentemente, ambos conhecem esses problemas. Na última enxurrada um carro do
Corpo de Bombeiros
“afogou-se” na Rua Cel. Massot. Vários abaixo-assinados com mais de 100 assinaturas, foram feitos nesses dois últimos anos. Eu mesmo estive acompanhando, pelo Presidente do condomínio
desse conjunto residencial que
existe na Rua Cel. Massot,
junto ao DEP. E, numa ocasião, nós fomos inclusive à presença do Prefeito Municipal expor aquele
problema, que para eles é grave, e para um Bairro de Porto Alegre também é grave, partindo-se do
princípio de que a Rua Cel. Massot interliga
dois bairros, ou 03:
Tristeza, Assunção e Camaquã, com o Bairro Cavalhada, Nonoai, Teresópolis, etc. Então não sei
por que esse tal de conselhismo que
muitas vezes a Administração Municipal usa para resolver problemas de importância
secundária. Não adianta ouvir a população para resolver o problema do calçamento de uma rua lá no Bairro Sarandi, e
não resolver um problema, ou 2 ou 3, graves, ou de alagamento, ou de assessoreamentos de ruas de alguma importância em matéria de tráfego.
É uma pena que o Mministro plenipotenciário,, “??????? Pg. 19” Jornalista Adaucto, que liga a Câmara ao Prefeito
em interesses comuns, não esteja presente. E lastimo que a Liderança do PT também não esteja
aqui neste momento. Faz dois meses que eu me comprometi a adquirir um
compensado e levar para esse condomínio, para reclamar e acusar a Administração de incompetente. Esgotados todos os meios causáveis,sórios esgotadosa a minha paciência, eu não vejo qualquer outra
alternativa. Eu vou
emplacar a Administração
Municipal de incompetente, não tenho outra opção. Eu fiz de tudo, como Vereador
eu reclamei de todas as
formas, oficiais e extra-oficialmente. E o PT fazendo conselhismo aos 4quatro cantos desta Cidade para resolver problemas de qüinquagésima importância e não
resolver problemas que digam respeito com alto significado aà própria Administração do Município. Depois não vão me acusar
de divergente,
com a Administração que se chama popular, eu sendo um homem de esquerda, não vou lhe dar esse direito.
Eu vou comprar essa placa amanhã, vou levá-la a esse condomínio para que seja usada da melhor forma possível,
em sinal do protesto contra a incapacidade de ineficiência ou a incúria
desta Administração.
O Sr. Ervino Besson: V. Exª permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Omar Ferri, visto que V. Exª traz hoje na tribuna uma série
de problemas da Zona Sul, neste momento casualmente vou abordar um fato que está acontecendo na Vila
Maria, onde temos uma Vila, uma Associação de Moradores, a COMOJAQUE, e ali a
Prefeitura, a SMAM, a SMOV está fazendo um trabalho, mas
este trabalho está sendo feito, as máquinas estão desbarrancando lá e quando chove a
grande quantidade de barro está invadindo as casas. Já reclamei, mas pouca coisa foi feita até agora. Tem mais um fato, já
que está presente o Líder da Bancada do PT, ali tem uma feira -livre na Estrada da Vila Maria só tem
uma mão, Vereador, porque lá está sendo construída uma praça, e antes da construção da praça os caminhões da feira encostavam-se a cima da praça, agora como não há mais o local, porque a praça está sendo
feita, hoje, aqueles feiristas trancaram a estrada Vila Maria, não tem mais como subir ali,
então o que acontece, o ônibus, ou ele entra contra mão, ou ele dá uma ré, ele sobe em cima da praça,
porque várias vezes aquela praça foi danificada pelos automóveis. Então Vereador, pediria a V. Exª que urgentemente entrasse em
contato com a SMIC, porque não é mais possível fazer feira ali, porque tranca a rua, e aquela
rua é uma mão só. Sou grato Ver. Omar Ferri.
O SR. OMAR FERRI: Muito obrigado.
Concedo com prazer um
aparte ao Ver. Clovis Ilgenfritz.
O Sr. Clovis Ilgenfritz: V. Exª permite um aparte?
(Assentimento do orador.) Um rápido aparte, embora já esteja presente o Líder
da Bancada que teinha se afastado por algum instante e dizer também que o nosso
embaixador, Adaucto, que representa o Executivo nas reuniões está gozando de merecidas e
necessárias férias.
Gostaria de comungar das
preocupações do Ver. Omar Ferri, dizendo que nós estamos anotando e vamos levar estas matérias
para o Executivo para providências imediatas. São matérias importantes e nós entendemos que realmente não
sejam apenas os conselhos que estejam preocupados, mas o Vereador, que é representativo da população e tem todos os poderes para exigir do Executivo certas providências. O que eu
gostaria era de distinguir entre aquilo que realmente está previsto pela Administração, como assuntos que sobrepujam a qualquer ação
limitada a uma determinada Zona ou Conselho, porque são de muita necessidade. E que os
Conselhos são realmente importantes, porque o envolvimento dos Conselhos ajuda,
inclusive, os Vereadores a trazerem à Casa as suas reivindicações. Nós vamos levar estas
anotações para o Executivo e até, quem sabe, livrando o Vereador de comprar uma
placa. Acho que isto não é justo. Da nossa parte, entendemos assim.
O SR. OMAR FERRI: Eu agradeço a sua
gentileza, mas como eu estou tratando desse assunto há mais de um ano, primeiro eu vou colocar a
placa, depois eu tiro a placa e, evidentemente, se o cChefe do Poder Executivo
determinar as obras que se fazem necessárias para resolver o problema das
cheias. Muito obrigado.
(Não revisto pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, o Ver. João Dib.
O SR. JOÃO DIB: Sr. Presidente e Srs.
Vereadores, Ver. Omar Feri, veja que V. Exª tudo o que falou, aqui, nesta tribuna sobre esgoto
pluvial,
tem que ser solidificado, porque existe uma taxa de esgoto pluvial que a Popular Administração não
soube utilizar. Tanto que desviou setenta e cinco milhões do esgoto pluvial para o
serviço de água. Mas eu estou-me dirigindo a V. Exª, Ver. Omar Ferri, Ver.
Vieira da Cunha, que disse que eu pediria assessoria. A CEEE, quando tem alteração de
carga e queima, em razão da alteração da carga, aparelhos eletrodomésticos, é permitido que o
consumidor que vá aà CEEE e seja ressarcido dos prejuízos que lhe são
causados em razão da
alteração da corrente elétrica. E faço uma pergunta aos dois juristas, desde
que pagamos taxa de esgoto pluvial os prejuízos não deverão ser ressarcidos à
população atingida? Não cabe recurso da população para que seja indenizada em razão da invasão das
águas em áreas do Município.?
O Sr. Omar Ferri: Pelo caráter da
responsabilidade civil,
não importa se tem ou não tem taxa
de esgoto pluvial, se o poder público, em tese, é responsável, é
culpado por ação ou omissão, numa lesão a um direito individual, em tese, cabe uma ação de
ressarcimento.
O SR. JOÃO DIB: Mas acho que até o
momento, quando não tínhamos a taxa, era de se admitir que as
dificuldades, o crescimento da Cidade, a não construção dos esgotos pluviais
nos loteamentos feitos de forma errônea, que não se cobrasse. Mas agora, é de se pensar se
vale ou não uma análise mais profunda.
O Sr. Vieira da Cunha: V. Exª permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Não sei se V. Exª era Prefeito na época, mas um acidente horrível
aconteceu na baixada da Rua Nilo Peçanha, que tirou a vida de uma médica e suas filhas. Ali ficou evidente que cabe a indenização do
Município. Lembrei este caso, porque tenho um amigo que mora num prédio muito próximo ao local, e
na última chuvarada,
os carros na garagem ficaram inundados, e ele pedia socorro para ver a
possibilidade de encaminhar uma solução para o problema que, apesar de já ter feito
vítimas fatias, persiste em Porto Alegre, apesar de existir, agora, um tributo específico
para essas obras tão necessárias para a Cidade. Não lembrava se era V. Exª o Prefeito, mas o fato é de triste memória
para toda a Cidade, e que bem representa a gravidade do problema para o
Município.
O
SR. JOÃO DIB: Realmente
um fato de triste memória pode ter sido ao tempo em que fui Prefeito, onde a
imprudência, mais do que qualquer outra coisa fez com que a pessoa se arriscasse. Até alertada de que não fizesse, se arriscou e ficou. Mas de qualquer forma, vale o
estudo. Agora, a
Administração Popular caracteristicamente tem criticado os Vereadores por
atitudes que tomamos.
Hoje, na “Zero Hora”, o Secretário -Substituto da Fazenda está
criticando Vereadores que falam a respeito do IPTU. Mas é ele o grande culpado, como foi no ano passado a
Administração Popular que colocou na rua informações que no fim não se
confirmaram e, hoje mesmo, o Secretário -Substituto vem dizer que os
Vereadores estão equivocados. Mas não foram os Vereadores que disseram que a
variação seria de 3600%
a 5500% e, a partir disso, nós, Vereadores, tínhamos a responsabilidade de
tomar medidas. Hoje,
ele vem dizer que 200 mil economias pagarão abaixo da inflação. Já é bem
diferente dos 3600% a 5500%, e que apenas 5% pagarão acima dos 3600%. Então, se eles não sabem, não
deveriam dar declarações. Aqui da minha tribuna, eu
pedi que o Secretário da Fazenda Ver. João Verle me dissessese o
montante das arrecadações, já que os
balancetes que deveriam vir mensalmente a esta Casa não têm vindo. E
o Ver. João Verle me mostrou que, até novembro de 1990, a despesa do pessoal da
Prefeitura era de 62%. Ora, se até novembro era de 62%, em dezembro seria a
mesma coisa porque, em novembro, se pagou a metade do 13º salário, e digamos que em
dezembro se acrescesse mais alguma coisa de antecipação de férias e alguns avanços, teríamos
um pouquinho mais, chegaríamos a 63, 64 ou 65%. Então teríamos os 31% que os servidores públicos têm direito, porque está
na Lei, deveriam ser pagos agora em janeiro sem, maiores confusões, porque os
62% de novembro fariam uma projeção de sobra, até os 75%, de um bilhão e duzentos e cinqüenta milhões. Para pagar
os 31%,
só precisaria de quatrocentos milhões. Ontem, o Secretário -Substituto da Fazenda me disse, com toda a
tranqüilidade e com todas as letras, quer os balancetes lançados ao longo do ano e encaminhados a esta Casa até agosto tinham pequenos erros.
Ora, Sr. Presidente e Srs.
Vereadores, esta Casa
até agosto, havia pequenos erros. Ora, Como é que um Secretário -Substituto vai fazer uma afirmação dessas
à Iimprensa de que os Vereadores
estão criticando as informações que ele deu? Claro, quando ele disse que era de três mil e seiscentos e cinco mil por cento3.605,% todos nós começamos a receber
reclamações da
população.
O Sr. Isaac Ainhorn: V. Exª permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Exatamente. A iniciativa de Vereadores só começou a
ser tomada a partir de duas entrevistas: uma do Secretário João Verle no “Correio do Povo”; outra, do Secretário -Substituto Guilherme Cassel, na “Zero Hora”. Foi informado que os aumentos
eram de cem a duzentos por
cento100 a 200%, reais; representava, então, um aumento de imposto predial
de três mil e
seiscentos e cinco mil por cento3.605%, o que girou uma grita e uma
necessidade de esclarecimento. O mais surpreendente, agora, é que ontem, durante
todo o dia, através de uma amostragem de 50 residências, localizadas nos mais diversos pontos da
Cidade, tentavam obter junto ao Secretário o valor desses imóveis. Ele me informava que não
tinha condições de dar e que os carnês já tinham sido expedidos. DAdemais, não davam esclarecimentos, quando solicitados.
O SR. JOÃO DIB: No ano passado,
ocorreu a mesma coisa. Começamos a fazer as nossas críticas e depois descobrimos que
o bicho não era tão feio, os acréscimos não eram tão violentos. No ano passado, a Bancada do PDS
rejeitou uma proposição sua, onde, na Justificativa, dizíamos: (Lê.)
“O TIPTU tem seu valor calculado como produto de dois fatores: as alíquotas e os valores venais dos imóveis
tributados. A Câmara Municipal só tem participação decisiva na fixação das primeiras e, mesmo assim,
esporadicamente, porque essa matéria é de iniciativa exclusiva do Executivo. Vale dizer: perdida esta
oportunidade, talvez não haja outra nos próximos anos...”
“Não é admissível que o
Executivo procure a recuperação dos níveis do IPTU de uma década e meioa atrás em um único exercício, principalmente sabendo-se
que o maior crescimento relativo das demais receitas é resultado muito mais da
expressão da economia e de impostos muito mais dinâmicos com relação a ela, como o ISSQN e o ICM. Enquanto isso o crescimento populacional se processou acentuadamente nos segmentos da periferia
das vilas populares –
hoje com 400.000 pessoas, segundo o Prefeito – para oas quais o IPTU não tem qualquer significado, já
que não as alcança. Em suma, é praticamente a mesma população que já pagava o imposto que é agora chamada
para recuperar a sua representatividade no orçamento da Prefeitura, em único
exercício, como se a
ela coubesse a responsabilidade pelo crescimento desordenado e tributariamente
improdutivo das áreas
que não pagam nada!”
“O substitutivo visa osa dois objetivos. Primeiro: estabelecer
definitivamente alíquotas mais compatíveis com a capacidade contributiva
daqueles que pagam efetivamente o imposto, evitando que, no futuro, reajustamentos ainda maiores
nos valores venais venham a penalizar a mera condição de proprietário de imóvel
nesta Cidade.”
E vimos rejeitar o nosso
Projeto, Ver. Leão de
Medeiros tem um Projeto de Lei no sentido de limitar em
razão do valor.
Lamentavelmente, a Bancada não encaminhou no ano passado, mas há de encaminhar este ano,
agora. A dor ensina a gemer e na realidade não é a salvação da Prefeitura o IPTU. Muito
obrigado.
(Não revisto pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Airto
Ferronato): Próximo orador inscrito é o Ver. Vieira da Cunha,; 10 minutos com V. Exª.
O SR. VIEIRA DA CUNHA: Sr. Presidente e Srs.
Vereadores, estou com o Processo nº 1881/90 em mãos, Projeto de Lei do Executivo nº 047/90, que fixa os vencimentos dos
funcionários da
Administração Centralizada e aAutarquias e dá outras
providências. Esse é o famoso Projeto de Lei que, dentre outras cosias, tratou
dos critérios de reposição do índice de inflação referente ao mês de
abril, referente a
1990. Famosos 44,8%, referentes a abril de 1990, dos quais, 44,8%, só foram pagos aos municipários 10%, resultando,
portanto, um resíduo cujos critérios de pagamento desse resíduo o próprio Executivo Municipal estabeleceu nesse Projeto de
Lei, que acabou se convertendo em Lei, a Lei nº 6679/90, publicada em 12.10. de outubro de 1990. O artigo 4º desse Projeto
de Lei é muito claro, ele diz o seguinte: respeitando o limitador de 75% de comprometimento das receitas
correntes com despesa de pessoal, de acordo com os critérios contidos no orçamento municipal, fica concedido reajuste de 44,8%, nos vencimentos dos servidores
municipais. Portanto,
a Lei assegura esse reajuste, porque o condiciona a um limitador de 75%.
Acabamos de ouvir a palavra abalizada do Ver. João Dib, que tem acompanhado o comportamento da receita em
relação aà despesa de pessoal, garantindo
que, no máximo, essa
relação se comportou na ordem de 65%. O caput do
artigo 4º fala em 75%, portanto, está concedido o reajuste de 44,8%, a teor do que diz esta Lei.
§ 1º - “O percentual de 10% do índice referido no caput
está incluído no índice de bimestralidade de que trata o artigo 2º
de presente Lei”. Foi pago esse percentual de 10%.
O Sr. Luiz Braz: V. Exª permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Gostaria que V. Exª, na naanáliselisasse que faz a respeito da reposição dos 44% levasse em
consideração a retirada do Projeto, no
final do ano passado, que calculava a despesa com pessoal. Dizíamos, na
oportunidade, que aquela retirada já era para não pagar a
reposição, porque se discutíssemos aquele assunto de acordo com os mandamentos
do Tribunal de Contas os 75% estariam muito longe de serem atingidos. Então, o Prefeito Municipal
retirou o Projeto para que a despesa de pessoal fosse calculada de acordo com a
vontade do Executivo,
a fim de que os 75% do limitador ficassem comprometidos.
O SR. VIEIRA DA CUNHA: V. Exª lembra muito
bem um episódio
lamentável, inédito na história desta Casa, que foi aquela atitude do Prefeito,
condenável sobre todos os aspectos, no sentido de proibir esta
Casa de votar determinado Projeto de Lei, buscar o Poder Judiciário para
proibir a Câmara de
votar um determinado Projeto de Lei.
O § 2º, do artigo da Lei, diz que a outra parcela dos 31,64%,
restantes, poderá ser paga ainda no corrente ano. Corrente ano, Ver. Nereu, seria 1990, não vou me
dar o trabalho de ler o resto, porque não foi pago, em 1990, esse resíduo. Era a faculdade que tinha
o Prefeito, não a exerceu. Portanto, esse resíduo de 31,64%, independentemente
da bimestralidade, é
devido aos municipários, então vamos ver como é que o Sr. Prefeito quer pagar estes 31,64%. Isso facilmente
se percebe numa leitura do parágrafo 3º, que tem uma clareza meridiana. Eu queria pedir socorro ao
Ver. Ferri, que é muito bom em latim, eu
não sou, mas o Ver. João Motta talvez se lembre desta máxima em direito: quando a Lei é
clara, cessa a interpretação. E aqui a clareza é meridiana. Veja bem, Ver. João Dib, V. Exª, que é
engenheiro, mas que é muito bom na interpretação jurídica, não vai precisar se esforçar para entender o parágrafo 3º do artigo quarto4º: “os saldos dos reajustes
concedidos, se houver, – e e já noós comprovamos que há, 31,64%,s - serão era pagos em janeiro de 1991, juntamente com a
bimestralidade correspondente à inflação de novembro e dezembro do corrente
ano”. Que beleza de Projeto, que clareza! Não há o que discutir, diz quando vai
pagar, como vai pagar, quanto vai pagar. E o parágrafo 4º
também está superado, mas vou referi-lo, porque fala
que “no caso das despesas de pessoal no ano de 1990 superaream o limitador de 75”, que não é o caso, o Ver. João Dib já trouxe
números aqui, que no máximo chegava a
65%, repito, “mas no caso de superar serão considerados como antecipação de
reajustes e compensados na bimestralidade
de janeiro de 1991”. Então não se aplica aqui nem o parágrafo quarto4º, porque não se aplica ao caso tampouco esse outro
parágrafo segundo2º, porque o Prefeito não quis, ou não poôde pagar durante o ano de 1990, esse resíduo.
O Sr. João Motta: V. Exª permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Só para lembrar a V. Exª, mais uma vez, que nesta
discussão sobre o possível ato precipitado do
Executivo de entrar no Judiciário para conseguir a retirada do Projeto e definir despesa com
pessoal, havia um
fato gerador, na base de todo esse processo, que foi a negativa da Câmara, e aí nós vamos mais
uma vez relembrar a velha discussão, aliás uma nova discussão sobre a velha, mas que
permanece atual, a tese de Montesquieu sobre a separação dos poderes que foi trucidada aqui na
Câmara. Então, só para relembrar parte desse episódio que envolve essa discussão.
O SR. VIEIRA DA CUNHA: Ver. João Motta, o
Estado de Direito pressupõe, antes de tudo, o respeito às leis, coisa a que o Executivo Municipal não é muito chegado. V. Exª quer levantar um dispositivo do Regimento Interno que diz exatamente isso,
“que o Executivo pode retirar, exceto na Ordem do Dia, os Projetos de sua iniciativa”, mas V. Exª propositadamente omite o fato de que o Sr. Prefeito não mandou aquele
Projeto porque não quis, não mandou o Projeto à Câmara por sua vontade, ele mandou
porque havia e há uma Lei obrigando a fazê-lo, Ver. Motta. Então éseria uma evidente burla aà Lei, se nós permitíssemos que
retirasse o Projeto, havia uma burla evidente à Lei. A Lei deu inclusive prazo para ele mandar o
Projeto. Ele manda obviamente para tramitar e ser votado, porque se é para protocolar
o Projeto e retirá-lo depois, então não precisa Lei obrigando.
O Sr. João Dib: V. Exª permite um
aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Vieira da Cunha, quero cumprimentar a
Assessoria Jurídica do Prefeito, eles não pediram a retirada do Projeto porque sabiam que
não podiam retirar, eles pediram a sustação da tramitação, foi tudo aquilo que
levantou as nossas Questões de Ordem e a Comissão de Justiça definiu que deveria
continuar tramitando. E como sabia que não podia retirar, ele entrou na Justiça para impedir que a Casa votasse.
Agora o que acontece, por que não pagar os 31% agora, se não pagarem, mas acredito que vão
pagar, é porque o Dr. João Verle e seus assessores não conseguiram ainda fechar o balanço do mês
de dezembro, com todos os computadores, porque agora estão distribuídos na
Cidade, está sobrando computador, acho que está faltando quem os opere.
O SR. VIEIRA DA CUNHA: Inclusive, Ver. João Dib, esta informação
que V. Exª traz é
gravíssima: de que os balancetes enviados a esta Casa contéêm expressão foi “pequenos
equívocos”, – com com “pequenos
equívocos”. Não tem cabimento.
Ver. Motta, o meu tempo se
esgota, mas a Mesa certamente será
condescendente para
possibilitar o aparte
a V. Exª.
O Sr. João Motta: V. Exª insiste e é democrático, isto quer dizer, trabalhamos com teses
diferentes, agora não há como omitir esse
fato do artigo. 143 ou 146 do Regimento, Interno que diz que possibilita
este direito e, objetivamente, foi negado este direito. Nós aqui, só para lembrar a V. Exª, e lembro como se fosse
agora quando fiz, inclusive, aquela Questão de Ordem para ver a possibilidade de
pedir vistas ao Processo, foi uma tentativa de esgotar ou levar no limite a tentativa de, negociamento, ou politicamente, resolver aquele impasse, sem ter que usar, aqui, como foi usado, o socorro judicial. Então, nós tentamos ao limite, evitar que houvesse este tipo
de relacionamento tenso. Agora, o problema é que havia uma base informando
toda aquela dinâmica que era exatamente isso, quer dizer, não existe mais o artigo 143 do
Regimento, que possibilitea a retirada do Projeto.
O
SR. VIEIRA DA CUNHA: O artigo existe,
somente não se aplica àquele caso.
O Sr. João Motta: Mas o Judiciário
entendeu diferente.
O SR. VIEIRA DA CUNHA: Não, o Judiciário não
entendeu assim. V.
Exª sabe que o Judiciário não examinou o mérito, o Judiciário concedeu uma
liminar, por medida liminar.
O Sr. João Motta: V. Exª deve
lembrar-se daquela outra expressão latinoa “a fumaça do bom direito”.
O SR. VIEIRA DA CUNHA: E oem “periculum in mora” está o
Governo Municipal,
agora, se não enatender a esta Lei.
O Sr. Clovis Ilgenfritz: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.)
Eu louvo o seu esforço como oposição em achar formas tão antecipadamente de fazer política em cima de uma
coisa que a Prefeitura, pacificamente, o Executivo já está encaminhando de forma a atender. Todos nós
sabemos.
Agora, eu só queria colocar ao nobre Vereador que quando um Secretário chega ao nível, à
honestidade e aà transparência, conversando com o ilustre Vereador desta Casa , de dizer: “Olha, existiram
pequenos equívocos nos balancetes”., Nnós estamos hoje no dia 9 de janeiro e por isto estão fazendo a
revisão e fechando de um balanço sem os equívocos. Não aconteceu isto no período do
Sr. Collares, porque eu, como Secretário do Planejamento, não descobri onde estavam as explicações de onde foi gasto o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano
daquela época. Não existem pedidos...
O SR. VIEIRA DA CUNHA: Certamente faltou
competência para analisar, porque a transparência é evidente. Agora, V. Exª talvez não tenha
achado, porque nós não ficamos com o dinheiro no Oover, enquanto a Cidade precisa de obras. O dinheiro do Fundo de Desenvolvimento Urbano não vai para o Oover enquanto a Cidade está aí carente
de obras, enquanto um Vereador, de esquerda, do PDSB, que até é chamado de adesista, porque vota sempre no
governo, vai expor o governo ao ridículo de ter uma placa chamando de incompetente, porque não faz uma pequena
obra que elae reclama para a Cidade de Porto
Alegre. Então, são essas coisas que nos diferem, Ver. Ilgenfritz, são essas cosias que
fizeram com que o Collares tivessem em Porto Alegre mais da metade dos votos e que o Tarso Genro tivesse a
votação ridícula que teve, exatamente essas e outras coisas.
AEu agradeço, e agora com o aparte do Ver. Ilgenfritz eu fico mais tranqüilo ainda, porque o Vereador
acaba de participar do que eu não esperava. Diga-se de passagem que, além a
bimestralidade, o Executivo
Municipal pagará,
como tem dever por Lei, esse resíduo de 31,64% ao funcionalismo. Muito obrigado.
(Não revisto pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE: Estão
encerrados os trabalhos.
O SR. PRESIDENTE (Lauro Hagemann): Solicito
ao Sr. 2º Secretário que proceda à nova verificação de “quorum” para entrarmos
na Ordem do Dia.
PAUTA –
DISCUSSÃO PRELIMINAR
1ª SESSÃO
(Levanta-se a Reunião às 11h10min.)
* * * * *
PROC. Nº 2453/89 – PROJETO DE LEI DO
LEGISLATIVO Nº 136/89, de autoria do
Ver. João Bosco, que concede o título honorifico de Cidadão de Porto Alegre ao
Sr. Geraldo Pereira Mattos Filho Mazaropi.
PROC. Nº 1113/90 –
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 065/90, de autoria do Ver. João Dib,
que denomina Rua Romeu Palioso um logradouro público.
PROC. Nº 1142/90 –
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 066/90, de autoria do Ver.
Valdir Fraga, que denomina acesso Manoel Marques de Fraga um logradouro
irregular.
PROC. Nº 1143/90 –
PROJETO DE
LEI DO LEGISLATIVO Nº 067/90, de autoria do Ver.
Valdir Fraga, que denomina Lauro Motta Duarte um logradouro público.
PROC. Nº 1155/90 –
PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 022/90, de autoria do Ver. Luiz Machado, que
Institui o Prêmio Ecologista do Ano.
PROC. Nº 0907/90 –
PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 015/90, de
autoria do Ver. Artur Zanella, que
concede o título honorifico de Cidadão Emérito ao Empresário Antônio Zaffari.
PROC. Nº 0803/90 –
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 041/90, de autoria do Ver. Vicente Dutra, que denomina
Esplanada Atílio Fontana um logradouro público.
PROC. Nº 1130/90 –
PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 021/90, de autoria do Ver. João Dib, que
concede o título honorifico de Cidadão Emérito ao Sr. Newton Silveira Netto.
URGÊNCIA
PROC. Nº 1109/90 – PROJETO DE LEI DO
LEGISLATIVO Nº 063/90, de autoria Gert Schinke, que
denomina Praça Carlos Fonseca Amador um logradouro público.
PROC. Nº 1110/90 –
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N° 064/90, de autoria do Ver. Gert
Schinke, que concede o título honorifico
de Cidadã de Porto Alegre a Srª Gisela Escosteguy Castro. URGÊNCIA
PROC. Nº 1185/90 –
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO Nº
014/90, de autoria do Ver. Vieira da
Cunha, que autoriza o Executivo Municipal a edificar equipamento público de
caráter cultural,
denominando-o Memorial Luiz Carlos Prestes, e cria Fundo Especial de natureza
contábil própria.
O SR. PRESIDENTE:
(Não revisto pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE:
Não há mais inscritos para discutir a Pauta. Solicito ao Sr. 3º Secretário que
proceda a
verificação de “quorum”.
O SR. 3º
SECRETÁRIO: (Procede à verificação de “quorum”.) Há “quorum”, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE:
Havendo “quorum” passamos à
ORDEM DO DIA
Submeto ao
Plenário os Requerimentos encaminhados à Mesa.
(Obs.: foram aprovados os
Requerimentos constantes na Ata.)
O SR. PRESIDENTE:
Passamos ao período de
EXPLICAÇÃO PESSOAL
O primeiro orador
inscrito, é o Ver. Antonio Hohlfeldt, que está com a palavra.
O SR. PRESIDENTE
(Adroaldo Corrêa): Ver. Vieira da Cunha (desiste),Ver. Vicente Dutra (desiste) Ver. Clóvis
Brum (ausente). Declaro encerrada a Sessão.
(Levanta-se a
Sessão às 10h37min.)
* * * * *